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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A História dos Consoles de Mesa #13 - O Primeiro Fracasso da Nintendo

Iaaaaaêêêêêêê galeraaaaa!!! Novo capítulo aí pra vocês!!! Atrasei um pouquinho, mas pelo menos aqui (casa do seu Zé Mato Grosso) ainda é dia 3!
Capítulo anterior: A História dos Consoles de Mesa #12 - Erro da Sega, Acerto da Sony

O Primeiro Fracasso da Nintendo

A Nintendo ficou fora do mercado por um bom tempo enquanto desenvolvia seu novo console, mas, para aproveitar o tempo perdido, fizeram um console que ia além da potência esperada, pois enquanto a Sony e a Sega tinham consoles de 32-bits, a Nintendo fez um de 64-bits, o dobro das concorrentes, e assim, em 1996, foi lançado o Nintendo 64, custando 300 dólares, o mesmo que o Playstation.

E para melhorar a forma de jogar, a Nintendo, como sempre, inovando, adicionou um analógico no controle, um círculo que você pode mover para todas as direções, não mais só para quatro lados. Outra coisa adicionada no controle do Nintendo 64 foi o Rumble Pak, um dispositivo comprado separadamente que, se encaixado no controle poderia vibrá-lo se o jogo que você estivesse jogando tivesse essa opção. Mais tarde a Sony criou um controle para o Playstation inspirado nesse do Nintendo 64, o qual tinha
dois analógicos e a função de vibração já vinha
embutida no controle.

Tudo sairia bem para a Nintendo, se não fosse por uma única decisão errada, não ser compatível com CDs, e sim, com cartuchos. A Nintendo declarou ter escolhido essa mídia de armazenamento porque era muito mais resistente que os CDs, era infinitamente mais difícil de piratear e os jogos em cartuchos não teriam telas de espera para carregar o jogo.



Porém, essa escolha resultou em jogos muito 
mais caros e difíceis de produzir do que os do Playstation, sem falar que a memória disponível num cartucho não chegava a 10% da memória de um CD, fazendo assim, empresas que queriam jogos mais complexos, com trilha sonora e dublagem, migrarem para o Playstation, como, por exemplo, a Square Enix, que estava produzindo um novo Final Fantasy e queria que o jogo ficasse marcado na                                          história.

Esse jogo estava sendo criado para o Nintendo 64, mas quando a Nintendo revelou que os jogos seriam em cartuchos e não em CDs, a Square Enix começou a produzir para o Playstation. Mais tarde a Square fechou um contrato de exclusividade para produzir Second-Parties para o Playstation.

E mais uma vez a Nintendo se viu sem empresas para fazerem jogos para seu console, o que fez a Nintendo produzir a maioria dos jogos do Nintendo 64. E mesmo tendo o cartucho como mídia de armazenamento suportada, a Nintendo criou grandes jogos e franquias que marcaram gerações, tais como 007 Goldeneye, Banjo Kazooie, Super Mario 64 (o mais vendido do console), Mario Kart 64, Super Smash Bros e, o jogo com as melhores críticas da história, tendo 9,9 como média mundial e eleito pelo site Metacritic como o melhor jogo de todos os tempos, The Legend of Zelda: Ocarina of Time.


"O Nintendo 64 usa cartuchos com memória limitada, mas prevejo que “The Legend of Zelda: Ocarina of Time” vai esmagar “Final Fantasy VIII” que usa um CD-ROM com grande espaço de armazenamento. Vai provar que a qualidade do jogo nada tem a ver com seu tamanho de dados ."(Hiroshi Yamauchi, ex-presidente da Nintendo, 1998)


Mais tarde o Nintendo 64 recebeu o Expansion Pak, um acessório que, quando colocado na entrada de cartuchos do console acrescentava 4 megabytes à memória Ram do Nintendo 64, possibilitando jogos mais complexos, tais como Donkey Kong 64, Turok e The Legend of Zelda: Majora’s Mask.





E assim termina a 5ª Geração de Consoles.

Tchau!!!

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